terça-feira, 14 de julho de 2009

Caloteiro de Ouro


Caros Amigos

À semelhança da lista de devedores ao fisco, tivemos a ideia de fazer uma lista de empresas de arqueologia devedoras aos colaboradores. A ideia é moralizar as atitudes destas empresas e, se não pagam, pelo menos ficam expostas à vergonha pública.

Nos últimos anos temos assistido a uma crescente precarização da actividade dos profissionais de Arqueologia, na sua maioria a falsos recibos verdes (têm horários fixos, hierarquia, etc.) aos quais se vão somando vencimentos em dívida sempre com promessas de liquidação a breve trecho, mas que nunca acontecem. Há empresas até que têm como estratégia nunca pagar trabalhos à tarefa esporádicos, ou o último vencimento relativo a uma empreitada (como sabem que já não vão precisar do arqueólogo...).

Assim, quem esteja interessado, pode enviar para o mail anexo a este blog o valor da dívida, o nome da empresa devedora e o nome do lesado. Os nomes dos anunciantes não serão divulgados excepto em caso de falsa denúncia e eventuais consequências judiciais, portanto pedimos que sejam responsáveis e não apresentem falsas dívidas. Os gestores deste blog não assumem qualquer responsabidade sobre as informações prestadas por terceiros.

No final de cada mês será feita a contabilidade dos montantes em dívida e a empresa com o maior calote será reconhecida com o galardão "Caloteiro de Ouro".

Para que sejamos todos justos, as empresas também podem aqui anunciar as entidades públicas ou privadas que lhes devem dinheiro.

5 comentários:

  1. Também deveria ser possível denunciar calotes de outras empresas(de consultoria ambiental e outras)empregadoras de arqueólogos.

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  2. Caro Amigo, agradeço o comentário e, tem razão, se essas empresas também devem dinheiro a profissionais de Arqueologia, é óbvio que serão incluídas.

    Cumprimentos

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  3. Já dilvulgámos o vosso blog em www.precariosinflexiveis.org e desejamo-vos boa sorte na denúncia das empresas que devem aos seus trabalhadores.

    R'M

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  4. Aguardo com expectativa novos posts. Bem haja!

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  5. Ao que parece, não há caloteiros entre os empregadores arqueológicos. Este silêncio, por si só, merece uma reflexão.

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